terça-feira, 27 de maio de 2014

PASSOS PARA SER UM BOM PROFISSIONAL




Ética e Profissionalismo

Autor: Nilson José Machado
Data: 04/07/2008

Três são os ingredientes fundamentais da ideia de profissionalismo:
Em primeiro lugar, um profissional exibe uma imprescindível competência técnica. Ninguém é profissional sem ter estudado um elenco de disciplinas específicas. Mas a competência técnica nem de longe é suficiente para caracterizar o profissionalismo. Ela não distingue, por exemplo, o profissional do mercenário. O abismo que separa as duas categorias é representado pelos compromissos que vigem em ambos os casos. O compromisso do mercenário limita-se a quem lhe fornece a "mercê", ou pagamento, a recompensa pecuniária; um profissional, no entanto, ao professar sua competência técnica, coloca-a a serviço do bem público, assumindo compromissos. Tal comprometimento é o segundo ingrediente da ideia de profissionalismo.
Um terceiro ingrediente que compõe a ideia de profissionalismo é a imprescindível auto-regulação do exercício profissional. De fato, o próprio compromisso público depende essencialmente de tal auto-regulação e, nesse sentido, as associações de classe desempenham um papel fundamental. De um verdadeiro profissional, não se pode dizer que suas ações são pautadas exclusivamente pelos órgãos públicos ou pela competência técnica: sobretudo no que tange a questões de natureza ética, as associações profissionais ocupam um lugar de destaque.
Se na articulação entre o pessoal e o coletivo reside o cerne da ideia de cidadania, é na administração das relações entre o público e o privado que se desenha a ideia de profissionalismo. Um verdadeiro profissional, quer trabalhe numa empresa pública, quer trabalhe numa empresa privada, age profissionalmente: não é quem lhe paga o salário que determina seu modo de agir. Um profissional da Educação ou da Saúde não muda seus princípios nem seu modo de agir em situações-limite, em função do pagamento que recebe, ou da natureza de seu empregador.
Aí reside, portanto, a distinção fundamental entre a atuação de um profissional e o mero desempenho de uma ocupação de qualquer natureza: na existência de princípios reguladores, de cunho moral, de natureza ética.
A Ética e a Moral dizem respeito aos valores, às normas de conduta, que expressam valores e que regulam as ações humanas. Na perspectiva Moral, o fato é o ponto de partida; é o costume que expressa um valor e que se consolida em uma norma, a ser seguida por todos. No percurso da Ética, os valores são o ponto de partida: é um valor que se consubstancia em uma norma para instaurar um fato, para criar um hábito.
A atuação de um profissional deve pautar-se necessariamente em um repertório de valores socialmente acordados, tendo por base princípios fundadores que ultrapassam em muito a busca do lucro, do benefício pessoal. Em nome de quê um profissional da Saúde ou da Educação doa-se em ações, plenas de significação, simbolicamente poderosas, mas em geral, tão distanciadas do poder em sentido político ou econômico? Pode não ser simples explicitar os princípios que fundamentam suas ações, mas é absolutamente impossível compreendê-las sem o recurso à Ética.
Este texto é parte de um dos capítulos do livro CONHECIMENTO E VALOR (São Paulo, Editora Moderna, 2004).

terça-feira, 20 de maio de 2014

LUDICIDADE NA MATEMÁTICA

OS JOGOS NO ENSINO DA MATEMÁTICA

O principal objetivo dos jogos e brincadeiras na Educação Infantil no contexto apresentado é a aprendizagem da matemática que se divide em dois momentos, o primeiro é o estudo da operação adição, onde as crianças farão a soma dos números que estão nas garrafas após derrubá-las com uma bola, além de trabalhar a coordenação motora e o espírito de competitividade e num segundo momento trabalham com outro jogo lúdico que é o famoso ábaco que irá trabalhar as unidades, dezenas e centenas estimulando o trabalho em equipe, a criatividade e o conhecimento das cores. Podemos observar a dificuldade de algumas crianças em realizar as atividades propostas pelos professores devido ao desenvolvimento das habilidades e competências cognitivas dos alunos, mesmo porque na medida em que eles vão se envolvendo no jogo a tendência dessa brincadeira é ficar mais difícil e com isso despertar a aprendizagem por parte desses indivíduos, nessas atividades os docentes precisam ser os mediadores e estar atentos para as atitudes dessas crianças, afim de identificar a dificuldade de cada um para buscar alternativas e metodologias eficientes no seu método de ensino.
Portanto, é importante para nós acadêmicos observar atentamente para cada detalhe dessas atividades, com o intuito de nos apropriar dessas competências e aplicar futuramente quando estivermos exercendo a docência com a Educação Infantil, porém não podemos ser apenas cópias dos professores atuais, temos o dever de desenvolver nossas próprias metodologias de ensino numa busca inquietante da prática educativa.

Observação: Esse pequeno resumo foi desenvolvido a partir de um vídeo da aula de matemática, onde mostrava professores aplicando aulas lúdicas no ensino infantil. Segue abaixo fotos das brincadeiras:

EXEMPLO DA APLICAÇÃO DO ÁBACO COM AS CRIANÇAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL


EXEMPLO DA APLICAÇÃO DO BOLICHE COM AS CRIANÇAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL




REFLEXÃO 
 Podemos acreditar que tudo que a vida nos oferecerá no futuro é repetir o que fizemos ontem e hoje. Mas, se prestarmos atenção, vamos nos dar conta de que nenhum dia é igual a outro. Cada manhã traz uma bênção escondida; uma bênção que só serve para esse dia e que não se pode guardar nem desaproveitar.
Se não usamos este milagre hoje, ele vai se perder.
Este milagre está nos detalhes do cotidiano; é preciso viver cada minuto porque ali encontramos a saída de nossas confusões, a alegria de nossos bons momentos, a pista correta para a decisão que tomaremos.
Nunca podemos deixar que cada dia pareça igual ao anterior porque todos os dias são diferentes, porque estamos em constante processo de mudança.